sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Coisas boas para o início do ano que vem!
[01] ... sobre o projeto Expedición Donde Miras, uma caminhada cultural pela América Latina em que, a partir do dia 5 de janeiro, trinta pessoas, entre atores, cineastas, músicos, escritores, educadores e fotógrafos, percorrerão, a pé, neste primeiro trecho, quatorze municípios de São Paulo e cinco do Paraná, promovendo encontros culturais, saraus, em cada cidade visitada, é só
clicar aqui (http://www.expediciondondemiras.blogspot.com/).
02] ... sobre como participar do romance coletivo que o escritor Mário Bellatin - um dos mais importantes autores latinos americanos, criador da Escola Dinâmica de Escritores - vem desenvolver no Brasil, no mês de fevereiro, numa oficina só para doze pessoas e eta danado, que ele coordenará, com a colaboração de Maria Alzira Brum Lemos, no Centro Cultural b_arco, clique aqui (http://www.obarco.com.br/)
03] ... sobre o projeto Indícios, romance on-line supercurioso, inventado por Ricardo Miyada, em que uma palavra vai puxando uma história outra, uns linques narrativos à la um Jogo da Amarelinha cibernético, de Julio Cortázar, é só clicar aqui
http://www.indiciodepalavra.blogspot.com/.
Fonte: www.eraodito.blogspot.com
domingo, 16 de dezembro de 2007
Fechando o ano com chave de ouro
Olhando o website dele, encontrei uma matéria que escrevi há uns 4 anos (http://www.chicopinheiro.com.br/port/imprensa.html).
O incrível de estar lá, foi a viagem àquele momento quatro anos antes... poucas vezes tive exatamente a mesma experiência duas vezes...
O Chico faz isso, permite à platéia atingir um estado de transcedentalismo, espécie de integração absoluta "música+ser humano" no qual fica difícil perceber onde um começa e o outro termina.
Falo mais sobre isto lá no Digestivo... (http://www.digestivocultural.com.br/)
Fiquem com um vídeo de Essa Canção (que a esperta aqui não conseguiu postar) :
http://br.youtube.com/watch?v=wPhtAK1de3A
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Sobre quando a vida acontece.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
I carry you with me (e.e cummings)
Em tempos de saudades exacerbada do mar,
a comprovação de que um alguém carrega dentro, uma infinidade de outros alguéns....
E eu, que sinto como se todo o oceano das terras distantes clamasse minha volta à delicadeza do àguas dobrando-se em curva primeira; levo-os, e só a eles, na retranca rasgada deste coração.
Renoir
fonte: http://kherian.files.wordpress.com/2007/09/renoir12.jpg
i carry your heart with me (i carry it in)
i carry your heart with me (i carry it inmy heart)
i am never without it (anywherei go you go, my dear;
and whatever is doneby only me is your doing, my darling)
i fearno fate (for you are my fate, my sweet);
i want no world (for beautiful you are my world, my true);
and it's you are whatever a moon has always meantand;
whatever a sun will always sing is you;
here is the deepest secret nobody knows;
(here is the root of the root and the bud of the budand the sky of the sky of a tree called life;
which growshigher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart
i carry your heart (i carry it in my heart)
*
eu levo o seu coração comigo
e. e. cummings
eu levo o seu coração comigo (eu o levo no
meu coração) eu nunca estou sem ele (a qualquer lugar
que eu vá, meu bem, e o que quer que seja feito
por mim somente é o que você faria, minha querida)
tenho medo
que a minha sina (pois você é a minha sina, minha doçura) eu não quero
nenhum mundo (pois bonita você é meu mundo, minha verdade)
e é você que é o que quer que seja o que a lua signifique
e você é qualquer coisa que um sol vai sempre cantar
aqui está o mais profundo segredo que ninguém sabe
(aqui é a raiz da raiz e o botão do botão
e o céu do céu de uma árvore chamada vida, que cresce
mais alto do que a alma possa esperar ou a mente possa esconder)
e isso é a maravilha que está mantendo as estrelas distantes
eu levo o seu coração (eu o levo no meu coração)
Trad: Regina Werneck
*
Sugestão de video:
http://www.youtube.com/watch?v=zkBdA1hclNw&feature=related
( Formatação rosangela_aliberti )
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
QUERES (Carlos Savasini)
Carlos Savasini
Quero tanto, tanto, mas tanto;
que se for para ficar eu fico;
se for para ir eu vou;
se for para pular eu pulo.
Quero tanto, tanto, mas tanto;
que se for para deixar eu deixo;
se for para largar eu largo;
se for para perder eu perco.
Quero tanto, tanto, mas tanto;
que se for para sorrir, gargalho;
se for para chorar, me acabo;
se for para ganhar, festejo.
Quero tanto, tanto, mas tanto;
que se for por você;
eu vou!
Uma do Sérgio VAz...
Descobri nesse ne'gocio de BRincadeira da página 161, no blog do amigo-poeta-blogueiro, o Savasini (que volta por aqui ainda nessa semana):
"Não tenho dó de quem sofre, tenho raiva de quem faz sofrer." Sérgio Vaz
Oficinas com Marcelino Freire.
domingo, 9 de dezembro de 2007
BRINCADEIRA DA PÁGINA 161...
Foto: Alessandra Cestac (www.alessandracestac.com.br)
fonte:nagonthelake.blogspot.com
O IVAN (Tatubola)ANTUNES, me passou uma brincadeira que recebeu de uma amiga...
É algo mais ou menos assim:
"Escolha o livro mis próximo a você, abra na página 161 e poste a quinta frase completa em seu blog. Se não o fizer, morre(rsrsrs)"
Não, não, a última parte é pitaco meu, mas embora não tenha havido ameaça, na maré de "suerte" que fim de ano costuma trazer, melhor não arriscar.
O primeiro livro que tentei, foi o ALGUMA POESIA, do Drummond, que não tem página 161 (mas termina brilhantemente na 117, com "POEMA DA PURIFICAÇÃO").
O "mais próximo número 2" era o "LONGE da ÁGUA", do Michel LAUB que termina na 115 (só saberei como quando acabar de ler) .
O terceiro em termos de proximidade, estava acerca de um passo de distância, confortavelmente instalado no sofá da sala. Era o novíssimo:
ACORDADOS-FRAGMENTOS
de Ana Rüsche
ganhado na rave cultural do dia anterior.
"Por que está me perguntando isso?"
é a tal quinta frase da 161.Tudo a ver comigo, que tenho constantemente vontade de saber os motivos pelos quais sou vitimada pelas mais bizarras perguntas...rsrsrs
Sobre o restante do livro, posto depois.
Ah sim, claro, e repasso a brincadeira aos blogueiros Rosangela Aliberti, Nanci Moises, Binho Santos, Luisa Pannunzio e Marisa Del Santo.
VEremos qual será o resultado...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
RAVE DE ENCERRAMENTO DO ANO...
Com 18 horas de programação, segunda edição da Rave Cultural ocupa todos os cômodos do casarão, com literatura, música, teatro, performances e poesia, em programação 100% gratuita a partir de sábado, 8/12, às 14h. Veja a programação completa no s(a)ite www.casadasrosas.sp.gov.br
Venha você também participar!
Organização: Frederico Barbosa
Data: 08 e 09/12, sábado e domingo
Local: Casa das Rosas (Avenida Paulista, 37 - próximo a estação Brigadeiro do Metrô)
Telefone de contato: 11 3285-6986/ 3288-9447
S(a)ite: www.casadasrosas.sp.gov.br
Entrada: gratuita
Acesso para portadores de deficiência física.
(Foto: Galeria de Elton de Melo - Flickr
Informativo sem fins lucrativos )
__._,_.___
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Coroada de Rosas II...
Mainardi no DIGESTIVO.
O colunista Diogo Mainardi (que ao contrário de todo mundo eu adoro), deu uma entrevista super bacana para o SIGESTIVO CULTURAL, site onde darei as caras em breve...
Abaixo, um sample...
Segunda-feira, 5/11/2007
Diogo Mainardi
POR: Julio Daio Borges
Diogo Mainardi, além de colunista da Veja desde 1999, já foi autor de romances: Malthus (1989), Arquipélago (1992), Polígono das Secas (1995) e Contra o Brasil (1998). Hoje divide seu tempo entre a principal revista semanal do Brasil, uma participação no programa Manhattan Connection (desde 2003) e um podcast – também no site da Veja – desde o ano passado. Assumidamente sem assunto, Diogo Mainardi concedeu esta Entrevista, em meio a outros compromissos relacionados ao lançamento de seu segundo volume de crônicas, Lula é minha anta (também pela editora Record; o primeiro foi A tapas e pontapés, lançado em 2004). (Fora os livros, escreveu, ainda, dois roteiros para cinema: 16-0-60 (1995) e Mater Dei (2000).) Apesar de best-seller do atual mercado editorial, Diogo Mainardi abandonou de vez a literatura, e hoje a considera “coisa para desocupados e parasitas”. Não pensa que sua coluna tenha algo de especial em relação ao que fez antes, e reputa toda a sua notoriedade à Veja: “Se fosse um blog, ninguém me leria.” Não considera que tenha uma obsessão pelo presidente Lula: “Sinto desprezo intelectual e moral por ele. Só isso”. Não pensa que tenha um estilo ou uma assinatura fora do comum; reputa seu sucesso, mais uma vez, ao formato: “Hoje em dia, todas as minhas idéias cabem em 3 mil toques”. Diogo Mainardi não assume nenhuma orientação política, mas registra: “Se quem me chama de ‘nova direita’ é o esquerdismo lulista, tudo bem: eu me enquadro”. Afirma que não está à procura de “seguidores”, nem de “prosélitos”. E não vê nada de errado em, um belo dia, desistir de tudo: “Sobretudo num belo dia...” – JDB1.
DIGESTIVO:Em meados da década de 90, a gente lia você como escritor. Por recomendação do Paulo Francis. Tinha um amigo que me emprestou o Polígono das Secas (ainda na faculdade), depois contou de outro amigo dele, que se gabava de ter recebido um fax seu... Era o Fabio Danesi Rossi. Também lembro de um sujeito, em 1995, que nunca mais eu vi e que ia te ler, só de birra, porque você tinha dito no Jô Soares que era “O Pior Escritor do Mundo”... A literatura acabou mesmo pra você?
DIOGO: Eu lembro que você me falou isso, como falou também do cinema, no início dos anos 2000, mas eu não acreditei muito. De certa forma, concordo que, até Contra o Brasil, a literatura parecia mais um caminho para você chegar onde chegou. Mas você deixou órfãos. Pelo menos entre aqueles amigos meus... Enfim: às vezes não dá um comichão literário em você? Ou isso de ser escritor de ficção, no Brasil, é mesmo uma grande piada? Somos, como falou o Vargas Llosa, sempre ultrapassados pela nossa realidade?
DIOGO:Literatura é para desocupados e parasitas. Por muito tempo, fui um desocupado e um parasita. Eu era mantido por meus familiares e por minha mulher. Quando precisei ganhar dinheiro para sustentar meus filhos, arrumei um emprego e larguei os livros. Pode parecer uma explicação prosaica demais, mas foi o que aconteceu. Abandonar a literatura não foi uma decisão literária. E não teve nenhuma conseqüência, exceto para mim. Não sou um Rimbaud. Quanto ao comichão literário, não sei o que é isso. Nunca escrevi porque tinha a necessidade de escrever: escrevia porque era o que me interessava fazer.
Mais em http://www.digestivocultural.com/entrevistas/entrevista.asp?codigo=18
Filha de sol nascente...
Porque eu estou morrendo de saudades de casa...
Eu, filha de sol nascente, que teimei em passear, e a três anos, passeio...
DESPEDIDA
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo
Eu não sou daqui;
Também marinheiro;
Mas eu venho de longe;
E ainda do lado de trás da terra além da missão comprida;
Vim só dar despedida;
Filho de sol poente;
Quando teima em passear;
Desce de sal nos olhos doente de voltar;
Filho de sol poente;
Quando teima em passear;
Desce de sal nos olhos;
Doente da falta que sente do mar;
Vim só dar despedida
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Toronto's ICE QUEEN...(or Ms. Diana Krall)
Domingo é o dia dela: da canatora canadense polêmico star: Diana Krall.
E bem antes das 10:00 a.m, na qual ela começará a entoar sua "jazística voz" , eu estarei lá,
"a postos".
Após o segundo DVD a expectativa em relação ao
show deu uma abaixada, porém, só sendo louco para
perder...
Sobre as razões para assistí-la, bem vão da precisão técnica da cantoraao altíssimo nível qualitativo de suas interpretações...
Segundo às "más línguas jornalísticas", motivos todos, exceto a simpatia, da qual a esposa do compositor Elvis Costello seria deprovida...
No link abaixo, há uma entrevista interessante, bem levee pouco erudita com a cantora.
Quem prefere analisar seus aspectos musicais (ou melhor seu talento), uma boa dica é disco
"LIVE IN PARIS", no qual há a versão ao vivo de clássicos como "Let's fall in love" e "The Look of Love".
Mais sobre Kral após o show de domingo, às 10:00 a.m no Parque Villa Lobos, São Paulo.
Artigo sim, ainda a confirmar o local...
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Quem fracassa na vida...
03/11/2007
Verão chegando.
Por: Luis Carvesan.
Imagem:http://www.sibila.com.br/imagens/miseria4.jpg
O homem juntou suas latas, seus papelões, seus trapos e paus e buscou abrigo rente à coluna do viaduto. De tão grande e tão cheio de gente, pensou o homem, esse viaduto é como uma casa sem parede e sem porta, sem cômodos, sem jardim, sem nada. Mas é a casa que Deus me deu, pensou o homem, arrumando como podia suas tralhas, porque lá vinha o temporal de novo, mais chuvarada para infernizar (Deus me perdoe!) a vida desgraçada dessa gente toda que vive na rua, embaixo da ponte.
Quantos moram debaixo desse viaduto comprido desse jeito?, pensou o homem com seus botões, quer dizer, com sua camisa suja e puída, obviamente sem botões.
Uns vão, outros chegam, mas é sempre muita gente. Quando começa a ameaçar chuva, como agora, ou à noitinha, aí a coisa fica feia. Cada um protege seu canto e seus cacarecos como pode, porque cada pilastra, cada recôndito desse monstro de concreto vale mais que uma mansão no Morumbi, pensa o homem. Nem sei como é uma mansão no Morumbi, mas já ouvi falar que vale muito. E sei que o cantinho que eu tenho aqui vale ouro, ainda mais no inverno, quando o ar quentinho que sai dos tubos da estação do metrô tornam o frio nojento desta cidade úmida e gelada mais suportável.
Agora o problema não é esse. É a droga da chuvarada que prenuncia o verão e que desce como se fosse o fim do mundo e lava tudo, menos a miséria de nossas almas. Não há papelão, pano ou madeira que preste depois de cada tempestade...
Mas, seco ou molhado, frio ou quente, de noite ou de dia, será sempre a mesma droga debaixo desse viaduto maldito, um eterno monumento a lembrar o que esta cidade faz com quem fracassou na vida.
Para a FOLHA DE S.P no
http://www.folha.com.br/
Luiz Caversan, 52, é jornalista, produtor cultural e consultor na área de comunicação corporativa. Foi repórter especial, diretor da sucursal do Rio da Folha, editor dos cadernos Cotidiano, Ilustrada e Dinheiro, entre outros. Escreve para a Folha Online.
Eu, sobre cinema!
está em :
http://www.jungledrums.org/sonaweb_02.htm
Confiram e lembrem-se de que estou aberta a feedbacks.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Solidão (Por: Chico Buarque)
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Francisco Buarque de Holanda
AGITADA AGENDA.
30/11: Lançamento do livro de mini contos no SESC Consolação
Local: SESC consolação
Horário: 19:30 hs.
02/11: Show da Diana Krall
Local: Parque Vila Lobos
Horário: 10:00 a.m.
08/11: Visita do Luís Fernando Veríssimo
Local: Espaço B_arco (rua dr. virgílio de carvalho pinto, 426 - são paulo - sp - (11) 3081-6986)
www.obarco.com.
Horário:17:00 hs.
12 + 13/11: Oficina de Criação Literária com Marcelino Freire
Local: Casa das ROSAS (Av.Paulista, 37)
Horário: das 19:00 às 21:00 hs.
15/11:Rave Cultural
Local: Casa das ROSAS (Av.Paulista, 37)
Horário: A noite toda
Destaque: Apresentação das Poesias dos RASCUNHEIROS POÉTICOS.
1:00 a.m!
NÃo há muito o que contar...
NÃO HÁ MUITO O QUE CONTAR
(Pablo Neruda)
Não há muito o que contar
para amanhã
quando já desça
ao Bom-Dia
é necessário
para mim
este pão
dos contos,
dos cantos.
antes da alba, depois da cortina
também, aberta ao sol do frio,
à eficácia de um dia turbulento.
Devo dizer: aqui estou,
isto não me aconteceu, e isto acontece;
enquanto isto as algas do oceano
se movem predispostas
à onda,
e cada coisa tem sua razão,
sobre cada razão um movimento
como de ave marinha que levanta
da pedra, da água, da alga flutuante.
Eu com minhas mãos devo
chamar: venha qualquer um.
Aqui está o que tenho, o que devo,
ouçam a conta, o conto e o som.
Assim cada manhã de minha vida
trago do sonho outro sonho.
Arte: Osvaldo Pastorelli
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Trabalha, trabalha, trabalha...
Um pouco tarde, saiu minhas entrevistas lá para a WEB...
Uma honra para mim, porque, "Deuses da Literatura", como aquele site é bom!
Falei da matérias assim que a fiz, contando uns pormenores do João e da Eugência, mais que da Virna.
O resultado das entrevsitas está em
www.weblivros.com.br
Mais João Migule Enriques em
www.quartosescuros.blogspot.com
E nesta semana ainda, "sobrinho+afilhado" +estréia no Digestivo +Preparação para Diana Krall, dia 2, no Parque da Cidade. Outro trabalho que com jeito de brincadeira...
sábado, 24 de novembro de 2007
Sobre o dia em que dei pra "fazer de conta em versão mini"
"E mais não é", que fui participar de uma oficina de literatura de MArcelino Freire, vixi. Cheguei lá o negócio é pra "fazer de conta em mini"e SARAVÁ.
o Cabra é bom nisso, eu sou "uó" e ocorreu um negócio que chamei
"HORÁRIO DE SERVIÇO " e vai ser publicado num livrinho da HELOISA CARTONERA (VERSÃO BRASIL).
É mais ou menos assim:
"Ao lado da cama, Sapatos de salto;
Sem batom, Roberto Torres"
Lançamento: Sexta-FEira, dia 30/11 às 19:30
No SESC consolação
É isso e tenhOdito. rsrsrsrsr
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Tirem-nos tudo, mas não nos levem a música...
SÚPLICA
Tirem-nos tudo, / mas deixem-nos a música!
Tirem-nos a terra em que nascemos, / onde crescemos / e onde descobrimos pela primeira vez / que o mundo é assim: / um tabuleiro de xadrez...
Tirem-nos a luz do sol que nos aquece, / a lua lírica do xingombela / nas noites mulatas / da selva moçambicana / (essa lua que nos semeou no coração / a poesia que encontramos na vida) / tirem-nos a palhota - humilde cubata / onde vivemos e amamos, / tirem-nos a machamba que nos dá o pão, / tirem-nos o calor de lume / (que nos é quase tudo) / - mas não nos tirem a música!
Podem desterrar-nos, / levar-nos / para longas terras, / vender-nos como mercadoria / acorrentar-nos / à terra, do sol à lua e da lua ao sol, / mas seremos sempre livres / se nos deixarem a música!
Que onde estiver nossa canção / mesmo escravos, senhores seremos; / e mesmo mortos, viveremos. / E no nosso lamento escravo / estará a terra onde nascemos, / a luz do nosso sol, / a lua dos xingombelas, / o calor do lume, / a palhota onde vivemos, / a machamba que nos dá o pão!
E tudo será novamente nosso, / ainda que cadeias nos pés / e azorrague no dorso... / E o nosso queixume / será uma libertação / derramada em nosso canto! / - Por isso pedimos, / de joelhos pedimos: / tirem-nos tudo... / mas não nos tirem a vida, / não nos levem a música!
[ Poesia lida por Rogério Manjate durante
a Balada Literária. A autora, como ele, nasceu
em Moçambique. Chama-se Noémia de Sousa ]
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
POEMA QUE NÃO QUER SER...
E o "filhinho" ( O POEMA QUE NÃO QUER SER), tem tudo a ver com este momento, em que eu finalmente me convenço de que o compasso perfeito não será nunca encontrado e que a graça está em sua eterna busca...
E que há SIM, de render reverências as tempo, SENHOR...
Abaixo, o novo filho:
poema que não quer ser
Por: Maria Luisa Palhas
a felicidade é uma bagagem
estranha
que a gente carrega
pra onde vai
mas só sabe se levou
quando ela chega
Algumas mediações...
Coisa engraçada, blog sem rosto.
Informativo, bem, trabalho da jornalistada...
If anybody ever wants news about technology:
www.mediacoes.wordpress.com
Tanta informação....
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Sobre a Ninharia da vida e algum sonho...
Tenho de suprimir esta ninharia da vida. Estas duas coisas não podem mais coabitar - esta estupidez e este sonho dorido e imenso, o grotesco de todos os dias, quando do outro lado galopa e passa uma coisa sôfrega e imensa. Tu não te podes chamar Baltazar Moscoso, e ao mesmo tempo existir o céu estrelado.
(O Doido e a Morte, de Raul Brandão, citado por Carlos de Oliveira)
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Palavras inteiras (Carlos Savasini)
Este deveria estar encomendado...
Depois de um dia que não deveria ter existido, o PALAVRAS inteiras vem dizer o que eu necessito ouvir...
Justamente porque necessito...
PALAVRAS INTEIRAS
Carlos Savasini
Há que se ter persistência;
Certas vezes força, noutras doçura;
Porrada na medida certa;
Tapa na cara forçada;
Cuspe na cara de bosta;
Olhar na face de brio;
Verdade sem perder a mão;
Recorte preciso,
Cirúrgico;
Cisão em momento certeiro;
Cauterizaçãoo joio bóia em alguidar;
O sopro derruba o monstro;
soco em luva de pelica.
Certas vezes há que se ter força;
Noutras doçura;
E sempre, sempre persistência,
incondicionalmente.
(10/11/2007)
Pela janela do quarto, pela janela do carro....
"Ando pelo mundo;
Prestando atenção em cores que eu não sei o nome;
Cores de Almodovar;
Cores de Frida Kahlo;
Cores..."
Em meio às certezas do "ser" e do "querer" que, logo agora, os curtos passos, quase chegada, se misturam a vontade de desaparecer:
"Eu ando pelo mundo;
E os automóveis correm para quê?
E as crianças correm pra onde?
Transito entre dois lados..."
Entre lados muitos e qua já não possuem linearidade, complexidade oblíqua, necessidade de decifrar...
"Eu gosto de opostos;
Exponho o meu modo;
Me mostro;
Eu canto pra quem?"
Pela janela do quarto, pela janela do carro,
Pela tela, pela janela...
domingo, 18 de novembro de 2007
Família de Jornalista ! rsrsrsrs (Ou "Ode à Felicidade)
Se você quer ser minha namorada;
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Série Catazes Alemães das "Moças Capixabas".
Lá na CAixa Cultural.
TExto em breve "outta here".
Tempo pra todas as coisas...
Eclesiastes III
(Pensada na versão ePorto)
Tudo neste mundo tem o seu tempo;
Cada coisa tem a sua ocasião;
Há tempo de nascer e tempo de morrer;
Tempo de plantar e tempo de arrancar;
Tempo de matar e tempo de curar;
Tempo de derrubar e tempo de construir;
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
Tempo de chorar e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-;
de abraçar e tempo de afastar;
Tempo de procurar e tempo de perder;
Tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Sobre bebês e cartazes alemães...
O compasso muda em um piscar de olhos...
Reverência
sábado, 10 de novembro de 2007
POESIA CHUVOSA( Lú do VAlle)
Poesia Chuvosa
Por: Luciana do Valle
Somente as lágrimas me acariciam
Afagam e me afogam no Rio Tietê
Inveja da tietagem alheia.
BALADA LITERÁRIA
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
O PRÍNCIPE DAS MARÉS
Por: Gabriela Cuzzuol
16 de setembro de 2006.
Nas horas do dia infindável,
Nos ecos dos gritos profundos,
Ninguém chega perto de ti;
Na dor da incerteza abstrata;
Nos elos de sons absurdos;
Ninguém, nunca, se aproxima de ti;
Em cores da vida velada;
E tempos de silêncio amável,
Humanos não se comparam a ti,
O que queres dentro dos sonhos escuros?
O que fazes habitando existências turvas?
E porque nada, nunca, chega perto de ti?
Em tempos de "falta de explicação", época de plantação silenciosa, uma que eu fiz há eras...
terça-feira, 6 de novembro de 2007
JUSTIÇA (TYTA)
Pintura de: Tom G. PALMER
JUSTIÇA
TYTA
VAMOS MALHAR O JUDAS;
VAMOS JULGAR ESTE HOMEM QUE FEZ A DIFERENÇA NA NOSSA EXISTÊNCIA;
VAMOS MALHAR O JUDAS;
NÃO FOSSE POR ELE, JESUS O FILHO NÃO TERIA MORRIDO;
NÃO TERIA NOS SALVADO;
SERÍAMOS PAGÃOS NESSE MUNDO CONDENADO;
VAMOS JULGAR HITLER POR TODAS AS MORTES;
POR FAZER COM QUE OS JOVENS DE SUA ÉPOCA TIVESSEM IDEAIS,
LUTASSEM PELA RAÇA PURA;
VAMOS JULGAR HITLER;
UM MESTIÇO;
UM ADMINISTRADOR QUE FEZ COM QUE OS ALEMÃES ACREDITASSEM QUE ELE ERA UM DELES;
VAMOS JULGAR MARCOLA, O POLIGLOTA;
O LIDER QUE DENTRO DE UMA CADEIA DOMINOU UM ESTADO POR UMA SEMANA;
CAUSANDO PANICO ATÉ NAQUELES QUE DEVERIAM NOS PROTEGER;
VAMOS ATIRAR;
A PRIMEIRA PEDRA NOS QUE ERRAM;
NOS TOLOS QUE TEM UM OBJETIVO DIFERENTE DO NOSSO;
VAMOS JULGAR LULA;
NOSSO PRESIDENTE QUE COMPRA CDS PIRATAS E TEM MEDO DE ANDAR DE AVIÃO;
EM SÃO PAULO VAMOS APEDREJAR;
VAMOS CRUCIFICAR TODAS ESSAS PESSOAS QUE MANDAM;
QUE FAZEM COISAS ERRADAS.........
E, QUE , DE CERTA FORMA, NÓS OBEDECEMOS!
Eu não concordo com a idéias, mas gostei da amarração, do arranjo, e particularmente ADORO a escritora!
Ah TYTA, que bom será assinar livro ao seu lado, menina!
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
TORDESILHAS- as últimas.
Sensação Autobiográfica (NERUDA)
sábado, 3 de novembro de 2007
TORDESILHAS- Dia 2
O Público na Academia Internacional de Cinema
Sobre a sessão do TORDESILHAS, da
"E pouco saber, mas muita alegria é dada aos mortais..." Hölderlim
Hoje ,sábado na sessão de pocket shows lá do FESTIVAL TORDESILHAS.Em meio a toda aquela compenetração, que eu sentia a falta "deles", mais do que tudo.E, na espera da "retranca"que me prmitiria passar uma de minhas entrevistas necessárias, me lembrava dos POETAS amigos e dos encontros abençoados por Deus, regados à alegria, muita alegria...
SOBRAS
Por: Fábio Santos.
Quando o impulso fluido
incandescente homicida
de minha tênue parca vida
for apenas pós esvaído
talvez o verbo frígido
que me serve de apelido
também se estire rígido
num arquivo esquecido.
II
Ter pele e carne e idéia
é um instante de loucura
o agora de uma cena futura
palco escuro muda platéia.
Nem a pedra nem o rio:
ser é apenas ser agora
hora vomitando a própria hora
e a sombra de um solo tardio.
III
E também olhar a folha
que
cai
sem
medo
de
não
ser.
UMA CASA DE BRAVOS... ENTRE SE FOR CAPAZ...
Arquivo do blog
-
▼
2007
(101)
-
▼
dezembro
(14)
- Coisas boas para o início do ano que vem!
- Fechando o ano com chave de ouro
- Sobre quando a vida acontece.
- I carry you with me (e.e cummings)
- QUERES (Carlos Savasini)
- Uma do Sérgio VAz...
- Oficinas com Marcelino Freire.
- BRINCADEIRA DA PÁGINA 161...
- RAVE DE ENCERRAMENTO DO ANO...
- Sobre a saudade das àguas da ilha...
- "QUANDO A GENTE É FORTE_ QUEM SE AFASTA_MUITO FRES...
- Coroada de Rosas II...
- Mainardi no DIGESTIVO.
- Filha de sol nascente...
-
►
novembro
(33)
- Toronto's ICE QUEEN...(or Ms. Diana Krall)
- Quem fracassa na vida...
- Eu, sobre cinema!
- Solidão (Por: Chico Buarque)
- AGITADA AGENDA.
- NÃo há muito o que contar...
- Trabalha, trabalha, trabalha...
- Sobre o dia em que dei pra "fazer de conta em vers...
- Tirem-nos tudo, mas não nos levem a música...
- POEMA QUE NÃO QUER SER...
- Algumas mediações...
- Sobre a Ninharia da vida e algum sonho...
- Palavras inteiras (Carlos Savasini)
- Pela janela do quarto, pela janela do carro....
- Família de Jornalista ! rsrsrsrs (Ou "Ode à Felici...
- Série Catazes Alemães das "Moças Capixabas".
- Tempo pra todas as coisas...
- Sobre bebês e cartazes alemães...
- O compasso muda em um piscar de olhos...
- Reverência
- POESIA CHUVOSA( Lú do VAlle)
- BALADA LITERÁRIA
- O PRÍNCIPE DAS MARÉSEcos escuros Por: Gabriela Cu...
- JUSTIÇA (TYTA)
- (VINER)" ... Ela não passou, não conseguiu.Deu err...
- TORDESILHAS- as últimas.
- Sensação Autobiográfica (NERUDA)
- TORDESILHAS- Dia 2
- Minha cobertura do TORDESILHA...
-
▼
dezembro
(14)
Quem sou eu
- feedback
- "A draft of myself..." "A 'less good' version of someone I wanna be". "Trying to make it worth...at least!" Smiling about it all...always!"