quarta-feira, 31 de outubro de 2007

PLEASE ALLOW ME TO INTRODUCE MYSELF....




"ONE + ONE" (GODARD)

foi a boa da noite!Como não poderia deixar de ser, ainda estou digerindo o filme!
É, sem sombra de dúvidas uma obra do GODARD e eu não sei o que pensar...Pela primeira, vez gostei muito de ouvir "Symphathy for the Devil", impressionante como as repetidas cenas do ensaio fazem perceber que foi uma construção sonora acertada! Sempre havia achado SYMPATHY boa pelos sons, hoje presteia tenção em seu lado cômico!
Sim, há sim "algo de bem engraçado"nela. Só prestar atenção! Os cortes do filme, planos, cores, até o exagero de repetições no ensaio da música...tudo tão peculiar.
Vou encerrar esse post, já que sobre o filme que acabei de ver, posso dizer muito pouco.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

AGORA

Em uma semana de cinema + poesia, eu tenho escrito tudo, menos poesia...
E na saudade dos amigos poetas (não, eu não vou matá-la no TORDESILHAS não), vai aí uma do SAVASINI.
Ele a batizou de agora, eu chamaria de "AOS AMIGOS"...



AGORA
Carlos Savasini

Agora sim
Chega de sorrisos falsos e gestos marcados
Risos amarelos, dentadura de vampiro
Máscara, pó de arroz e tapinha nas costas.

Agora sim
Permito o sorriso escandaloso
O transbordar de ternura e atenção
Tensão de carinho e gentil preocupação.

Agora foi a hora de manter a compostura
Chega de floreios, petulância e covardia
Chega de ousadia medida e busca
O verdadeiro chegou e está ao lado.

Erudição, profissionalismo e grana
Chefe, horário e camisa vestida
Desrespeito, despeito, falsidade e medo
Agora não.

Verdade seja rara, rica ou chula
Brilhos, risos, olhos e pele do rosto
Amante, amigo, amor, abraço e ser sincero
Agora sim.


(26/10/2007)

O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA!



"O AMOR NO TEMPO DO CÓLERA" é uma

adaptação "assim, assim" de um livro do GArcía Marquez que também é "assim, assim"...

Um livro "mais ou menos"de um grande escritor, ëm palavras de Ivan Marques (não sobre esta obra, mas sobre escritores e livros).

Para quem esperou quase a MOSTRA toda por ele,

foi digamos, que uma decepçãozinha...

Mas (não Rodrigo, eu não vou dizer às pessoas o que elas devem assistir), mesmo assim não é o tipo de filme "que faz você se arrepender de ter gasto o ingresso". A estética é interessante e, ainda que "não em uma adaptação primorosa"continua sendo García Marquez. Para os fãs de amor romântico" ,imperdível!

Hoje foi ainda, dia de "CASHBACK" (e de perder o ANGEL) que eu tanto queria ter assistido...

Bem, vamos que vamos ,porque serão só mais dois dias de MOSTRA.

Eu bem que queria que fossem 20...

NA MOSTRA!





E hoje é dia do esperadíssimo

AMOR EM TEMPOS DE CÓLERA


Do livro do García Marques.


E mais algumas coisas que estou fechando por aqui...

Depois conto...


COMEÇA HOJE!!! Estarei lá a partir de amanhã...
Quem quiser é só dar uma olhadinha lá no "O ESTADO DO RIO DE JANEIRO", "PALAVRIANDO"e na "WEBLIVROS"...
Meus Diários de Bordo e Impressões!




Dia 30 de outubro (terça-feira):
- 18:30h — Palestra de abertura
Nosotros Latinoamericanos
Roberto Echavarren (Uruguai)Horácio Costa (Brasil)Victor Sosa (Uruguai/México)Alfredo Fressia (Uruguai)Efraín Rodríguez Santana (Cuba)
Mediador: Claudio Daniel (Brasil)
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Grande Salão - Térreo)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

INTROMISSÃO.

Em tempos de início de festival TORDESILHAS, vai aí uma coisa linda, da linda Marisa DEL SANTO:


Intromissão
POR: Marisa del Santo

Eu não deveria;

Beber seu vinho;

Abrir sua agenda;

Procurar entendê-lo;

Eu não deveria;

Amá-lo.

TORDESILHAS!


Começou! Ou começa amanhã. A Assessoria não tem colaborado muito e na verdade eu tenho estudado os poetas menos do que deveria...
Mas de qualquer forma, de amanhã ao dia 4 rolarão várias coisas: música, lançamentos e mutia, muitíssima poesia!
Quem quiser saber mais:

domingo, 28 de outubro de 2007

MAIS NOTÍCIAS DA MARATONA!


WOW! Minha "vida" lá na
MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
tem sido "felicidade plena


Dos catorze filmes que até agora assiti, apenas "DÉFICIT"(sim, o filme do GAEL) e o já mencionado "THIS BEAUTIFUL CITY" não valeram nem o esforço de memorizar o nome.

Ontem, "Sábado Oficial da CHORADEIRA" foi o dia das descobertas:
"WE ARE ALL TOGETHER",
é um dos documentários mais marcantes que já assiti. Se não ganha do excelente
"PROMISSES", está pau-a-pau... Nunca mais serei a mesma depois de ontem, aquele filme
sinceramente mudou minha maneira de ver o mundo.
Estava hoje, conversando com meu "pai"John Swenson e contando a ele, da vergonha que sinto
de mim mesma, diante da bravura daqueles personagens, reais, (afinal se trata de um
documentário). Eu cheguei a conclusão de que meus problemas são banais, realmente banais e
de que eu sinceramente preciso dar conta da minha parte, nesta dura missão de melhorar o
mundo.

Aí parei e pensei em quantas das pessoas à minha volta fazem algo de "efetivo", por este mundo
nosso de cada dia... Não, esta não é uma discussão moralista...quem sou eu para cobrar dos outros. Estou apenas dizendo que "WE ARE ALL TOGETHER" é uma OBRIGAÇÃO, assim como
"DANCING IN THE DARK"e o próprio "PROMISSES".Dele, falarei mais e muito mais, aqui, lá
no PALAVRIANDO e na JUNGLE(( www.jungledrums.org) ,aliás diga-se de passagem, acho que desse filme falarei pra sempre), mas para encurtar a conversa o
"A MIGHTY HEART"(O PREÇO DA CORAGEM),

também não faz feio não. Angelina Jolie está explêndida em sua interpetação de "esposa-dura-
na-queda" e o filme em si, narra uma agonia "bem contada". Eu me emocionei, mas creio que por
identificação profissonal ( o filme conta a estória do jornalista Daniel Pearl, assassinado no
Paquistão em 2002). Não acho que em um contexto geral, leve às lágrimas não. O que não faz
deixar de valer a pena.


Bem, por hoje é isso. Amanhã conto as aventuras de hoje (dia POSITIVO também pelas bandas
cinematográficas) . E ah, amanhã o PALAVRIANDO já começa a meter bronca...rsrsrs

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A UM AUSENTE (Carlos Drummond de Andrade)

A UM AUSENTE.

Carlos Drummond de Andrade


Tenho razão de sentir saudade,

Tenho razão de te acusar.

Houve um pacto implícito que rompeste

E sem te despedires foste embora.

Detonaste o pacto.

Detonaste a vida geral,

A comum aquiescência de viver

E explorar os rumos de obscuridade

Sem prazo, Sem consulta, Sem provocação

Até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.

Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.

Que poderias ter feito de mais grave ;

Do que o ato sem continuação,

O ato em si,

O ato que não ousamos nem sabemos ousar ;

Porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,

De nossa convivência em falas camaradas,

Simples apertar de mãos,

Nem isso,

Voz modulando sílabas conhecidas

E banais que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.

Sim, acuso-te;

Porque fizeste o não previsto;

Nas leis da amizade e da natureza;

Nem nos deixaste sequer o direito de indaga;

Porque o fizeste,

Porque te foste. A um ausente. DRUMMOND, Carlos.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Notícias da ODISSÉIA DE CINEMA!


A
31MOSTRA
INTERNACIONAL
DE CINEMA DE SÃO PAULO
Tem sido minha vida desde ontem.

Na verdade desde terça, oficialmente ontem , onde estreei com o PAVOROSO:
"THE BEAUTIFUL CITY"

Ed Gass-Donnelly (CAnadá) .


Tô tentando resenhá-lo aqui mas foi tanta falta de pé e/ou cabeça que fica até complicado escrever!
Típico enredo: "e aí, o que eu faço da vida agora?" ou seria "não importa o que eu faça da vida, ela sempre será terrivelmente infeliz!"
Estava comentando com uma amiga, que estou correndo do filão literário-fílmico "viva a infelicidade". A vida já é dura demais para ainda ficarmos meditando em quão "poucas chances de mellhorar ela pode ter". Primeiro porque eu NÃO ACHO A VIDA RUIM (pelo contrário, acho-a MARAVILHOSA com todas as suas incomensuráveis dificuldades- e desconfio que é devido à suas inúmeras durezas, que ela é tão incrível) e segundo porque sinceramente acredito que SEMPRE PODE SER MELHOR.

Hoje uma amiga amada perdeu um ente querido e estava lá: quebrada, rasgada, doída e pronta para acordar amanhã às 6 e levar os documentos para começar em um emprego novo! Isso é que é força! Coragem, retidão! Era isso que deveria estar nas telas de cinema é tão difícil de ver!Depois do que presenciei hoje na vida real, acho que deveriam fazer um filme denominado
"O ESPLENDOR DE SER O QUE É ", porque não é simples, aliàs extraordinário mesmo é ter a força de continuar, de recomeçar todos os dias, de passar or tudo o que está em nosso caminho com firmeza de alma e grandeza de espírito!
Para esta minha amiga, que certamente me lerá, toda a minha admiração, respeito e que Deus a abençõe!
Para os cineastas: que poupem nossas preciosas "horas vivídas, com coisas que "façam valer a pena" (porque às vezes "é osso"!)

Resenha deste lá no http://www.palavriando.com.br/ (amanhã, espero eu!)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Dada a largada para a "ODISSÉIA DE CINEMA"!

A partir de hoje, 23 de outubro, começo minha "Odisséia Cinematográfica"pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
A princípio, cubro as produções inglesas para a www.jungledrums.org .

Aventuríssima, já que "de especialista em cinema inglês"tenho pouquíssimo. Tenho porém, algumas referências sobre como escrever e principalmente " como não escrever".
Estive dando umas "passeadas"por textos de conhecidos e (como diz você Fabio_Binho-dos-Santos), "é muita erudição para o meu gosto".
Por outro lado, há ainda as resenhas que se concentram em "quão gostosas as Divas
Hollywoodianas"são.

Me proponho a, at least (tupi or not tupi???) fugir disso!

Roalarão também insights sobre o evento lá para o www.palavriando.com.br .

Boa sorte para nós e uma excelente "MOSTRA"!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

ENTRE UMA E OUTRA: preparativos para uma cobertura!

Segunda, quase terça começo a me preparar para cobrir o "TORDESILHAS: encontro ÍBERO Americano de poesia".

Providência número 1: Me DESPIR de qualquer coisa. Dos meus gostos, dos pormenores, dos vultos que "já nem mais existem".

Providência número 2: Colocar de lado essa literatura minha. Esquecer que de vez enquando, me arrisco a tentar fazer poesia. PAra cumprir minha função de repórter limpa, clara sem influências emocionais da "outra", a que se arrisca a escrever de vez em quando...

Providência número 3: Estudar, estudar e estudar. Tratar de "fazer de artistas que não conheço", parte da minha vida. Até o fim do evento, devo me apaixonar umas 1000 vezes!Por obras que nunca imaginei que existissem.

Providência número 4: Peparar a armadura! Para os eventuais "não achei se texto tão justo assim", que caso devam, surgirão!


Ah sim: Até segunda ordem, ou seja o fim da semana, "FAÇO"o Tordesilhas para

"WEBLIVROS"e PALAVRIANDO. Quem quiser conhecer:

http://www.weblivros.com.br/

http://www.palavriando.com.br/

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

OS HERÓIS DA RESISTÊNCIA

Os Heróis da resistência,
por Gabriela CuzzuolGabriela Cuzzuol (*)

Ela era matemática bacharel. Fez aquela faculdade difícil, pela qual ninguém passa sem sofrer.

Cálculos, estatísticas, experimentos de docentes que vivem para comprovar algo. E este algo nem sempre interessa assim, tanto.

Na época da faculdade, secou, era comum que a víssemos abatida, o cansaço a saltar-lhe os olhos.

Aí passou. A formatura, paga em várias vezes, a realização da mãe, a admiração da família do namorado.

E veio o aumento. Agora seriam novecentos reais .E ainda havia o vale transporte. Refeição

não, afinal em cada escola o turno era apenas de seis horas. Na hora de preencher o cadastro,

não colocou que eram três as escolas. Pra que? Não dariam mesmo o vale-transporte. Isso é

responsabilidade de cada instituição. Talvez cada uma pudesse entrar com trinta por cento dos

vales, ou dez por mês. Nem pensou sobre o assunto, já sabia como funcionava. Trabalhava no

ensino público desde o tempo de estudante.

Nunca reclamou. Nunca deu um suspiro. Continuou a tomar dois ônibus pra ir, dois pra voltar, em três turnos.

Fez pós-graduação em economia. Agora já poderia enviar currículos aos bancos. Teve vontade,

passar com novecentos contos estava cada vez mais duro. Se inscreveu.

Foi morar com o namorado, já que a grana não dava pra casar. No momento, não era assim tão

importante. Agora era aluguel, água, luz, mas enfim havia o vale-refeição, que ajudava. Depois

da pós, passou a ganhar mil e cento e quarenta e três reais e setenta e dois centavos, com os

descontos. Ao todo, lhe sobravam mil. Até que no contexto, deu uma ajuda.

Além de matemática, bacharel e pós-graduada, era uma bela moça. De grandes olhos azuis e

rosto de quem decididamente não vivia com novecentos reais. A aparência contribuiria para a

vaga no banco, afinal bancos costumam pedir boa aparência.

Saiu o edital. Ela se inscreveu, fez os testes, passou. O namorado ficou feliz, jantaram

juntos, ele a convidou para ir a um restaurante caro. O primeiro degrau de uma escada, que

enfim começavam a subir; o começo da vida melhor que eles tanto mereciam.

No dia de se despedir de seus alunos, falhou. Pela primeira, constatou que a sala de

aula era sua única possibilidade de realização. Ali transformava o mundo em um lugar
infinitamente melhor. E para ela, aquilo bastava.






“Um país que desrespeita seus professores nunca saberá o país que é.”




(*) Jornalista, professora de literatura e pós-graduanda em Jornalismo Cultural pela PUC-SP.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

CRÔNICA

O dia em que o samba foi à Paulista.

por: Gabriela CuzzuolGabriela Cuzzuol (*)

“Hoje o Samba saiu procurando você. À luz deste sol lindo eu acordei e fui dar uma voltinha pela Paulista. Não havia você, como nesse tempo tem havido tampouco.
Cadê você, hein?
Você, ídolo da mendicância, colega da “bebadada”, populista da reportagem.

Nessa falta sua, que não passa, informo que sua rua continua: linda, longa, musical, “tretada” como ela só. As pessoas ainda pedem, suplicam, vendem, rogam. A infelicidade é a mesma que há eras; assim como a voltagem, alta! Como diz você: existe uma energia que começa no Paraíso e só se dissipa na Consolação. Claro, porque a Ipiranga, também “meio que era”, não é? Embora ainda haja o Terraço Itália, e o Sapore Di Rose ande fazendo Sarau.

Sarau tá na moda, sabia? Sim, sim. Tá bom, na verdade nem tanto. Mas já é um começo, e os nossos, “meu e deles” chegam a juntar 100. Uma vitória para o que não aparece na Globo. Mas, um dia, querido, vai aparecer, pode estar certo. E aí, vai encher de gente! Coisa linda é esse negócio de arte + gente. Gente de verdade, com cara de gente e gostos também de gente. Não os meus amigos que estudaram em Paris, porque estes fracassaram nas duas tentativas: na de vender livros e de mudar o mundo.

Falo da gente que nem livro sabe direito o que é. Daquela mesma que acorda às quatro da manhã e, no final, é menos coitada que a gente. Aquela que sorri com 300 contos e passa o ano todo preparando a fantasia que eu uso em fevereiro. Mas será que livro muda alguma coisa? E será que esse negócio de mudar é mesmo “pra gente?”

Você dizia que sim. Sempre achou. Pegava o gravador e ia pra rua se indispor. Conhecer essa tal vida que não se percebe na faculdade. Ou no paliativo, como você falava, porque quem é bom já nasce. E esse negócio de escrever vem no pacote, ou você sabe ou não. Técnica ajuda, faz ganhar salário, mascarar o sentimento, embeleza o produto final. Mas, aquele negócio que fez o Graciliano analfabeto aprender várias línguas antes dos 12, está no espírito.

Escritor nenhum se formou em curso. Nunca, nem quem tentou, nem quem quis profundamente. Assim como seus passos marcam a cadência do meu samba, sua falta força minha escrita. Como carros compassam a desvairada que você chamou paulicéia, me lanço à responsabilidade da profissão-cruz, a qual você denominou missão.
E há tão poucos iguais a nós... Há ínfimos como a você...

Eles estão sempre calculando os custos! Sim, os que giram por sua rua não param de fazer cálculos. Os outros, mostram o que pagam na sombra dos olhos, nas olheiras fundas e escuras. Olheiras são incuráveis, me disse uma vez a médica. Irreparáveis, insistia você. Impossível se deparar com aquele tipo de olheira sem pensar em custos. Os nossos são altos, mas há outros ainda mais.

E hoje, quando concluí que em ala nenhuma “há caboclo com alma mais bonita”, parei para observar aquele universo paralelo em que se transformou a rua sua. E a constatação foi que quem não a conhece, precisa mesmo vim ver para crer.

(*) Gabriela Cuzzuol é jornalista, professora de literatura e pós-graduanda em Jornalismo Cultural pela PUC-SP.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

QUE FAÇAS

QUE FAÇAS.

Para: Carlos Savasini (que escreve poesia com os pulsos)

POR: GABRIELA CUZZUOL EM 29 DE SETEMBRO DE 2007.


Desejo;

Que faças poesia de alma;
Com asas;
Por nada;

Espero;

Que brades poesia
O quanto;
Enquanto;
Portanto;

Almejo;

Que grites poesia;
Em pranto;
No antro;
Do canto;

Respeito;

Que entoes poesia;
Do jeito;
No peito;
Direito.