segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Pela janela do quarto, pela janela do carro....

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Então, enfim comprei o Cd. Gostei sempre tanto dele e seus sons sempre me foram tão presente que nunca, de fato o possuí. Talvez seja esta uma característica das coisas presentes e abstratamente pequeninas...

Seu poder de estar presente sem que precisemos possuí-las...

Agora é meu. Enquanto caminhava por uma rua habitué, concluí que nunca "tivera a atitude de comprá-lo"...

Agora é meu. Ponto.

"Ando pelo mundo;
Prestando atenção em cores que eu não sei o nome;
Cores de Almodovar;
Cores de Frida Kahlo;
Cores..."


Em meio às certezas do "ser" e do "querer" que, logo agora, os curtos passos, quase chegada, se misturam a vontade de desaparecer:

"Eu ando pelo mundo;
E os automóveis correm para quê?
E as crianças correm pra onde?
Transito entre dois lados..."

Entre lados muitos e qua já não possuem linearidade, complexidade oblíqua, necessidade de decifrar...

"Eu gosto de opostos;
Exponho o meu modo;
Me mostro;
Eu canto pra quem?"


Pela janela do quarto, pela janela do carro,
Pela tela, pela janela...



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