ELA CANTA, ( POBRE CEIFEIRA)
POR: Fernando Pessoa
Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anônima viuvez,
Ondula como um canto de ave,
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.
Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões pra cantar que a vida.
Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente ‘stá pensando.
Derrama no meu coração a tua incerta voz onde ando!
Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso!
Ó céu!
Ó campo!
Ó canção!
A ciência!
Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro!
TornaiMinha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!
terça-feira, 28 de agosto de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
SOBRE A POSTAGEM ANTERIOR
A poesia abaixo foi uma homenagem espiritual da amiga- poeta-querida Maria Luiza Palhas.
Sem palavras para falar da alegria e honra sentidas ao recebê-lo.
Estas palavras aqui, vem lembrar que as funções positivas da arte são tantas, que talvez até incomensuráveis.
E que assim a façamos, a cada nova pincelada, acorde, vírgula...
Sem palavras para falar da alegria e honra sentidas ao recebê-lo.
Estas palavras aqui, vem lembrar que as funções positivas da arte são tantas, que talvez até incomensuráveis.
E que assim a façamos, a cada nova pincelada, acorde, vírgula...
IGUAL bem diferente
Por: Maria Luisa Palhas
e brilho
ante o fluxo da vida
e vibro
ao som do dia novo
e tento
a cada nova chance
e luto
contra cada impedimento
e avanço
embora a passos lentos
me lanço
ao cabo e ao fim de cada pensamento
e caio
repetidas vezes
e morro
sempre que um querer sucumbe
e insisto
porque mais quereres surgem
e renasço
no encalço do otimismo
e refaço
o caminho da esperança
e assumo
o governo do meu mundo
e brilho
porque fiz a luz
25ago07
Por: Maria Luisa Palhas
“Valsa Opus 18 – Grande Valsa Brilhante”, Chopin
para Gabriela Cuzzuol, que brilha
para Gabriela Cuzzuol, que brilha
e brilho
ante o fluxo da vida
e vibro
ao som do dia novo
e tento
a cada nova chance
e luto
contra cada impedimento
e avanço
embora a passos lentos
me lanço
ao cabo e ao fim de cada pensamento
e caio
repetidas vezes
e morro
sempre que um querer sucumbe
e insisto
porque mais quereres surgem
e renasço
no encalço do otimismo
e refaço
o caminho da esperança
e assumo
o governo do meu mundo
e brilho
porque fiz a luz
25ago07
domingo, 26 de agosto de 2007
Menina da Lua
Letra: Renato Motha/ Interpretação de Maria Rita Mariano
Leve na lembrança;
A singela melodia que eu fiz;
Pra ti, ó bem amada;
Princesa, olhos d'agua;
Menina da Lua;
Quero te ver clara;
Clareando a noite densa deste amor;
O céu é teu sorriso;
No branco do teu rosto;
Irradias ternura;
Quero que desprendas;
De qualquer temor que sinta;
Tens o teu escudo;
O teu tear;
Tens na tua mão querida;
A semente;
De uma flor que inspira um beijo ardente;
Um convite para amar;
A ti, ó bem amada;
Princesa;
Olhos d'agua;
Menina;
Linda.
Leve na lembrança;
A singela melodia que eu fiz;
Pra ti, ó bem amada;
Princesa, olhos d'agua;
Menina da Lua;
Quero te ver clara;
Clareando a noite densa deste amor;
O céu é teu sorriso;
No branco do teu rosto;
Irradias ternura;
Quero que desprendas;
De qualquer temor que sinta;
Tens o teu escudo;
O teu tear;
Tens na tua mão querida;
A semente;
De uma flor que inspira um beijo ardente;
Um convite para amar;
A ti, ó bem amada;
Princesa;
Olhos d'agua;
Menina;
Linda.
Hoje que o Samba saiu
Hoje que o Samba saiu;
Por: Gabi Cuzzuol em 25 de agosto de 2007.
Hoje que o samba saiu procurando você;
Deu preguiça;
O bumbo não tocou;
Fantasia não serviu;
Puxador engasgou;
Hoje que o samba saiu procurando;
Deu “enguiça”;
O céu não clareou;
Te desfiz;
Passista se acidentou;
Hoje que o samba saiu;
Eu solista;
A quem mestre-sala empossou;
Te “desquis”;
E a marquês se enfeitou;
É que hoje, logo hoje;
Que o samba resolveu sair procurando você;
Eu estava era no ILÊ;
E havia há muito descorberto;
Que por trás de sua fantasia;
O que há é pura purpurina.
Por: Gabi Cuzzuol em 25 de agosto de 2007.
Hoje que o samba saiu procurando você;
Deu preguiça;
O bumbo não tocou;
Fantasia não serviu;
Puxador engasgou;
Hoje que o samba saiu procurando;
Deu “enguiça”;
O céu não clareou;
Te desfiz;
Passista se acidentou;
Hoje que o samba saiu;
Eu solista;
A quem mestre-sala empossou;
Te “desquis”;
E a marquês se enfeitou;
É que hoje, logo hoje;
Que o samba resolveu sair procurando você;
Eu estava era no ILÊ;
E havia há muito descorberto;
Que por trás de sua fantasia;
O que há é pura purpurina.
"NÃO SEI DIZER O QUE HÁ EM TI;
QUE FECHA E ABRE;
SÓ UMA PARTE DE MIM COMPREENDE;
QUE A LUZ DOS TEUS OLHOS;
É MAIS PROFUNDA QUE TODAS AS ROSAS;
NINGUÉM;
NEM MESMO A CHUVA;
TEM MÃOS TÃO PEQUENAS."
Último verso de N'ALGUM LUGAR, TRADUÇÃO DE AUGUSTO DOS ANJOS PARA UM POEMA DE E.E CUMMINGS, MUSICADA POR ZECA BALEIRO.
QUE FECHA E ABRE;
SÓ UMA PARTE DE MIM COMPREENDE;
QUE A LUZ DOS TEUS OLHOS;
É MAIS PROFUNDA QUE TODAS AS ROSAS;
NINGUÉM;
NEM MESMO A CHUVA;
TEM MÃOS TÃO PEQUENAS."
Último verso de N'ALGUM LUGAR, TRADUÇÃO DE AUGUSTO DOS ANJOS PARA UM POEMA DE E.E CUMMINGS, MUSICADA POR ZECA BALEIRO.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
ABRASAR
Por :Carlos Savasini
Gabriela Cuzzuol
Osvaldo Pastorelli
Rosangela de Oliveira Santos
Derrama o vinho no pano branco da mesa
Escorre a poesia em cada gota do sentimento contido
Trasborda a virtude do amor, a vida
Na riqueza da alma branda em cada gota do sentimento contido
O vinho em brasa cai no branco d’alma
Branda queima em fogo e cospe agulhas
Fagulhas de vida verdade
Cristal, contexto contrito
Nos rasgos blindados, nada
Limpa teima, percalços
Fagulhas
E o vinho mancha as palavras
Poéticas na branda noite
O luar nos convida a brindar
Com sorrisos e palavras
Arde a chama do amor
O luar que incide em tentar
A mostrar que se pode ir além
Se “se é” do jeito que é
Tenta, prova, tem fé
Tem fogo, fagulhas, brasa
Tem pressão na alma
Olhos além
E farpas.
(18/08/2007)
Por :Carlos Savasini
Gabriela Cuzzuol
Osvaldo Pastorelli
Rosangela de Oliveira Santos
Derrama o vinho no pano branco da mesa
Escorre a poesia em cada gota do sentimento contido
Trasborda a virtude do amor, a vida
Na riqueza da alma branda em cada gota do sentimento contido
O vinho em brasa cai no branco d’alma
Branda queima em fogo e cospe agulhas
Fagulhas de vida verdade
Cristal, contexto contrito
Nos rasgos blindados, nada
Limpa teima, percalços
Fagulhas
E o vinho mancha as palavras
Poéticas na branda noite
O luar nos convida a brindar
Com sorrisos e palavras
Arde a chama do amor
O luar que incide em tentar
A mostrar que se pode ir além
Se “se é” do jeito que é
Tenta, prova, tem fé
Tem fogo, fagulhas, brasa
Tem pressão na alma
Olhos além
E farpas.
(18/08/2007)
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
domingo, 19 de agosto de 2007
CAOS
CAOS
Carlos Savasini em 14 de Agosto de 2007.
O gosto daqueles nobres suspeitos
Suportam apenas nível constante,
Naufragam na dor de amores-perfeitos,
Suplicam o fim da nau hesitante.
A massa difusa cai relutante
No bucho de todos sem preconceitos,
O gosto daqueles nobres suspeitos
Suportam apenas nível constante.
O mar, exaltado, sobra-se em peitos
E peita quem tenta ser sobejante,
Quem tenta vestir-se em altos preceitos
Caustica e promove caos ulcerante,
O gosto daqueles nobres suspeitos.
(12/08/2007)
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Entrevista mal utilizada, vai para o OVERMUNDO.
Quem quiser:
http://www.overmundo.com.br/overblog/entrevista-com-adriana-falcao
Quem quiser:
http://www.overmundo.com.br/overblog/entrevista-com-adriana-falcao
domingo, 12 de agosto de 2007
FACES DE PEDRA
FACES DE PEDRA
Por: Gabi Cuzzuol em 11/08/2007.
São homens com faces de pedra;
Cheiros podres;
Bonecos de recalque
E alguma dor;
São pseudo-almas;
Narizes crescidos;
Moldados em lama;
Disfarces de essência;
Monte de Nada;
Todo lixo;
São;
Por: Gabi Cuzzuol em 11/08/2007.
São homens com faces de pedra;
Cheiros podres;
Bonecos de recalque
E alguma dor;
São pseudo-almas;
Narizes crescidos;
Moldados em lama;
Disfarces de essência;
Monte de Nada;
Todo lixo;
São;
Sobre Cães e Poetas
" OS CÃES LADRAM, MAS A CARAVANA PROSSEGUE!"
Segundo um amigo meu, é a frase da semana. Acho que é a frase do mês, do ano, do século. Em homenagem ao despreendimento de alguns, que são tanto e ao ego, hipocrisia e ranso de outros e tantos outros!
Segundo um amigo meu, é a frase da semana. Acho que é a frase do mês, do ano, do século. Em homenagem ao despreendimento de alguns, que são tanto e ao ego, hipocrisia e ranso de outros e tantos outros!
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Não Lhe ofereço
NÃO LHE OFEREÇO
Por: Gabi Cuzzuol em 09/08/2007
Não lhe ofereço o glamour:
Belos olhos;
As pernas bambas e flácidas;
Sonhos não teus;
Não lhe proponho os recalques;
Fustrações na vista cansada;
De quem não pode ser;
Me recuso;
Solene;
A trazer-lhe a capa maldita;
Que tira dela;
Os anos muitos;
E nem me construo estátua de cera;
Restituo contrita;
Orações;
A fazer-te
Forte;
Reto;
Bom;
Quem sabe;
Próximo.
Por: Gabi Cuzzuol em 09/08/2007
Não lhe ofereço o glamour:
Belos olhos;
As pernas bambas e flácidas;
Sonhos não teus;
Não lhe proponho os recalques;
Fustrações na vista cansada;
De quem não pode ser;
Me recuso;
Solene;
A trazer-lhe a capa maldita;
Que tira dela;
Os anos muitos;
E nem me construo estátua de cera;
Restituo contrita;
Orações;
A fazer-te
Forte;
Reto;
Bom;
Quem sabe;
Próximo.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Vírgulas
VíRGULAS
Por: Gabi Cuzzuol em 09/08/2007
O que fizeste ainda me retorce;
Contorce-me em vírgulas oblíquas e abstratas;
Certas de que;
De fato,
És feliz;
Por: Gabi Cuzzuol em 09/08/2007
O que fizeste ainda me retorce;
Contorce-me em vírgulas oblíquas e abstratas;
Certas de que;
De fato,
És feliz;
Only you!
ONLY YOU
Por: Fábio Santos em 04/06/2007
Se tuas mãos estivessem aqui,
Acariciando minha testa cansada,
Enquanto do outro lado da rua
Carros dançam de desejo,
O que elas diriam?
"Vamos conversar, está calor",
E meu peito se acalmaria,
Infinito o teu olhar,
Brando, muito brandoo colo que me ofereces.
"Vamos sair amanhã, é domingo",
E que bom será estar ao teu lado,
Disfarçando minha euforiade criança que sai a passear;
Toma sorvete
E brinca com a sombra.
"Vamos tomar banho, vamos",
E adivinho no teu sorrisoque me percorrerás
seguindo o mesmo caminhoda água morna de um dia quente.
"Vamos dormir, eu te cubro",
E sem qualquer resistênciame ocupas com teus beijos mansos,
Te retribuo com minha ebulição,
E exaustos e juntos entramos na noite.
Mas... sim, não há tuas mãos aqui,
E, sem fervor, me deito sobre o lençolsem marcas,
Observo pela janela entreaberta as luzes sem direção,
E vou sozinho para a manhã.
Por: Fábio Santos em 04/06/2007
Se tuas mãos estivessem aqui,
Acariciando minha testa cansada,
Enquanto do outro lado da rua
Carros dançam de desejo,
O que elas diriam?
"Vamos conversar, está calor",
E meu peito se acalmaria,
Infinito o teu olhar,
Brando, muito brandoo colo que me ofereces.
"Vamos sair amanhã, é domingo",
E que bom será estar ao teu lado,
Disfarçando minha euforiade criança que sai a passear;
Toma sorvete
E brinca com a sombra.
"Vamos tomar banho, vamos",
E adivinho no teu sorrisoque me percorrerás
seguindo o mesmo caminhoda água morna de um dia quente.
"Vamos dormir, eu te cubro",
E sem qualquer resistênciame ocupas com teus beijos mansos,
Te retribuo com minha ebulição,
E exaustos e juntos entramos na noite.
Mas... sim, não há tuas mãos aqui,
E, sem fervor, me deito sobre o lençolsem marcas,
Observo pela janela entreaberta as luzes sem direção,
E vou sozinho para a manhã.
Vírgulas
Por: Gabi Cuzzuol em 09/08/2007
O que fizeste ainda me retorce;
Contorce-me em vírgulas oblíquas e abstratas;
Certas de que;
De fato,
És feliz;
O que fizeste ainda me retorce;
Contorce-me em vírgulas oblíquas e abstratas;
Certas de que;
De fato,
És feliz;
TU FOSTE
Tu foste
Por: Gabriela Cuzzuol em 9/08/2007
Tu foste e nem sei se outrora quiseste;
Se tampouco pensaste;
Se algum dia consideraste;
Partiste e deixaste o branco,
O ponto, a estrutura da bolha de sabão,
Ponte entre o sonho e os dias de inverno;
Algo entre o oco e o barroco;
O Medíocre e o nada;
Algo assim: meio assim, como sem
Quase eu, meio inverno;
Por: Gabriela Cuzzuol em 9/08/2007
Tu foste e nem sei se outrora quiseste;
Se tampouco pensaste;
Se algum dia consideraste;
Partiste e deixaste o branco,
O ponto, a estrutura da bolha de sabão,
Ponte entre o sonho e os dias de inverno;
Algo entre o oco e o barroco;
O Medíocre e o nada;
Algo assim: meio assim, como sem
Quase eu, meio inverno;
AMIZADE X POESIA
Esse aí é da Poetisa Angélica Freitas. Tem tudo a ver:
A coisa mais importante que meus amigos poetas argentinos me ensinaram, curiosamente, é que a amizade deve ficar de lado quando o assunto é poesia. nao se pode traduzir alguém só porque é teu amigo. nao se pode convidar alguém para fazer uma leitura porque te parece simpático. a poesia nao deve ser usada para fazer amigos e influenciar pessoas, para isso existe dale carnegy. muito menos para comer pessoas, para isso existem os bares. meus amigos levam poesia tao a sério que me sinto bem em saber, sem que digam ostensivamente, que gostam dos meus poemas. ou nao teriam me convidado para ler, nem teriam me traduzido. ao mesmo tempo, me dao muito carinho e muito mate. por isso estou há um mês na argentina.
A coisa mais importante que meus amigos poetas argentinos me ensinaram, curiosamente, é que a amizade deve ficar de lado quando o assunto é poesia. nao se pode traduzir alguém só porque é teu amigo. nao se pode convidar alguém para fazer uma leitura porque te parece simpático. a poesia nao deve ser usada para fazer amigos e influenciar pessoas, para isso existe dale carnegy. muito menos para comer pessoas, para isso existem os bares. meus amigos levam poesia tao a sério que me sinto bem em saber, sem que digam ostensivamente, que gostam dos meus poemas. ou nao teriam me convidado para ler, nem teriam me traduzido. ao mesmo tempo, me dao muito carinho e muito mate. por isso estou há um mês na argentina.
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
EM TUDO AMAR E SERVIR
Depois de escutar essa música repetidas vezes na minha paróquia, eu me pus a meditar sobre o quanto nós definitivamente NÃO a levamos a sério. Como nós, a raça humana faz tudo, menos AMAR E SERVIR. E como a minha vida, tão ocupada, corrida e preocupada em fazer dar certo, deixa de lado a premissa mínima do Cristianismo: EM TUDO AMAR E SERVIR!
O quão menos nós servimos que amamos, o quão pouco servimos e o quanto é duro, definitivamente dura essa tarefa de passar por cima dos outros para SERVIR.
Depois de escutar essa música repetidas vezes na minha paróquia, eu me pus a meditar sobre o quanto nós definitivamente NÃO a levamos a sério. Como nós, a raça humana faz tudo, menos AMAR E SERVIR. E como a minha vida, tão ocupada, corrida e preocupada em fazer dar certo, deixa de lado a premissa mínima do Cristianismo: EM TUDO AMAR E SERVIR!
O quão menos nós servimos que amamos, o quão pouco servimos e o quanto é duro, definitivamente dura essa tarefa de passar por cima dos outros para SERVIR.
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