IGUAIS
Por: Gabriela Cuzzuol em 05/04/2008
Todos iguais, todos iguais,
E uns mais iguais que os outros;
Perdidos entre as letras,
Rodopiantes zonzos no desespero oblíqüo,
Da auto-personificação;
Todos iguais, todos iguais,
Mais uns mais iguais que os outros,
Imersos no labirinto da “abstração”,
Poetas circulantes de olhos inchados,
E almas caucasianas;
Poentes “procurantes”,
A devolver ao mundo a mácula causada pela tentativa do resgate,
Todas iguais, todos iguais,
Mais uns mais iguais que os outros;
Lutadores enfadonhos
Ou guerreiros helênicos,
Crianças suplicantes.
A insistir em auto ferir-se;
Todos iguais;
Poetas;
E uns mais iguais que os outros;
Todos iguais,
Poetas,
Mais uns mais iguais que os outros.
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