quinta-feira, 17 de abril de 2008

THE BLUEBERRY NIGHTS

Experimentação do simples... foi esta a energia que assistir a The BLUEBERRY NIGHTS, completou...depois da experiência THIAGO DE MELLO, no domingo.

Sem grande enredo, grande trama, petensões altas; uma ode à simplicidade em conjunto com uma música maior (jazz e jazz bom) .
Não, NORAH JONES atacando de atraz não é obra do acaso.Em um filme com ritmmo de JAZZ, a menina com um vozerão e rosto delicado de quem não tem nada com isso, interpreta um daqueles personagens tão comuns que chegam a doer.

E Jude Law, pela primeira vez interpretando um ante-Jude Law. Seu personagem Jeremy, um " suburbano-nada-garanhão", "romantico-com-alto-estima", fora do limbro denominado desespero. "Ordinário de doer", fecha com Norah uma dupla de uma beleza exponecial. A história deles acontece todo dia, todo segundo, com todo mundo. O que a materializa é justamente o decorrer dos acontecimentos.
Alguém se apaixona, e conseqüentemente, se quebra. A deferença é que no caso de
BLUEBERRY, elas mantém a dignidade.

A trama não esconde as feridas (que de tão duras, até sepultam os sonhos dos personagens). Ao contrário, as expõe, mas com classe, elegância e leveza, tão complicadas de encontrar no cinema. E na vida.

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