domingo, 10 de junho de 2007

AGORA

Gabriela Cuzzuol
10 de junho de 2007.



AGORA QUE ERAS
A sanidade da mente minha;
Clamor que a oração continha;
Ponta de luz revirando o mal;

ERAS o bem que em verdade traduzia;
Caminho que a si próprio descobria;
Chance divina do cumprimento cabal;

Eras a ponte entre Deus e minha incerteza;
Salvação da descabia tristeza;
Vida, vontade irracional;

Eras a brisa que o vento trazia;
Taça de sol que o mar oferecia;
Fim de lamento, entorpecer boçal;


Eras o leve que o entardecer previa;
Futuro em que mal não havia;
Afirmação, reinício brutal;

Agora que eras;
E que há eras não és mais;
Agora em que não és;
Há eras;
E agora;
O que és?
Agora?
O que é Agora?

4 comentários:

Carlos Savasini disse...

Gabi

Parabéns pelo começo e bom ver este poema tirando o cabaço deste novo blogue que nasce.

Sucesso !

Espero estar por aqui daqui a 150 anos para fazer o balanço.

Bj
Carlos Savasini

Unknown disse...

gabie

obrigada por alegrar meu coracao com seu poema,espero que nossa amizade dure + de 200 anos!
beijos jac

LudoValle disse...

Gabi,
Lindo este seu poema!
palavras pinçadas sabiamente com ritmo e musicalidade. parabéns pelo blog amiga!!!!
Lu do Valle

LudoValle disse...

Ah! Sim, se a Dercy ainda vive, por que nós não estaremos vivinhas da SILva para festejar seus poemas? rsrs Beijinhos LU